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#Cafénomia – Quando tudo ainda é pouco

No dia 22 de abril é comemorado o Dia Mundial da Terra. Com isso, a sigla ESG volta a ser comentada. Esse é um tema exaurado para a maior parte das pessoas dado a quantidade de repetições e pouco avanço que acompanhamos nele. Apesar disso, o que visualizamos em quase todas as críticas são pessoas tentando achar culpados e apontando para aqueles que são os “mais” responsáveis pelos danos atuais.

Não é difícil acharmos quem critique os países com mais recursos financeiros e, por consequência, os que mais consomem. Quem nunca ouviu a comparação de que se todos consumíssemos como os Norte Americanos precisaríamos de várias terras para suprir tal ânsia?

Da mesma forma, vemos pessoas criticando os produtores de tais produtos consumidos. A China já deve ter cansado de receber críticas sobre o quanto o modo de produção deles é anticompetitivo por não terem as mesmas regras ambientais, sanitárias e de segurança do trabalho. Dificilmente você encontrará alguém que não viu as imagens dos grandes polos chineses no início da pandemia, quando as fábricas fecharam por algumas semanas. Realmente chega a ser assustador a melhora na qualidade do ar com pouco tempo de inatividade na região.

Há aqueles que acreditam que o problema esteja na ideologia, em que vemos farpas indo para todos os lagos. Alguns criticam o capitalismo por incentivar o consumo desenfreado e a necessidade constante de o mantê-lo elevado. Outros criticam as formas com que as ideologias mais opostas tratam o assunto, visto o dano causado pelo país líder do socialismo no século passado quando analisamos pontos como o derretimento do Permafrost e de eventos como o Holodomor e da grande fome chinesa.

Dessa forma, são muitos sendo apontados e pouco visualizamos dos esforços sendo feitos para reparar o que foi feito.

Acredito que não tenha visto, mas está em construção na Europa o primeiro reator de fusão nuclear. Com ele, será possível obter a fonte de energia mais limpa e eficiente até hoje conhecida. O que resultará em uma redução drástica do consumo de carvão, gás natural e petróleo, que são hoje as principais fontes de energia da região.

Outro feito que tem ajudado cada vez mais no desenvolvimento de formas de soluções é o incentivo cada vez maior a aderência aos créditos de carbono. Com eles, as empresas que geram benefícios ambientais conseguem aumentar a sua lucratividade, melhorando assim o incentivo a termos cada vez mais sua atuação, enquanto aquelas que geram perdas ambientais conseguem compensar isso comprando os créditos daqueles que os produz.

É possível você investir nessas ideias e segmentos que conseguem nos ajudar a melhorar o planeta. Existem diversas empresas que possuem como um dos seus pilares o desenvolvimento e melhorias de formas de corrigir os erros do passado e gerar ganhos com isso. Para acessá-las, uma das formas mais fáceis é através de fundos de investimentos que investem nessas empresas como, por exemplo, é o caso do Trend Energias Renováveis FIM e o Trend Carbono Zero. Com eles, é possível auxiliar esses segmentos a crescer e gerarem ganhos, enquanto você ganha com o aumento dos ganhos e desenvolvimento do setor.

Já foi o tempo em que a conservação do planeta era algo que se perdia dinheiro. Hoje ela é uma indústria que veio para ficar ou quem não ficará somos nós.

Imagem: Adobe Stock

Marcello Corsi Janota de Carvalho – Economista e Operador da Mesa de Renda Variável

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