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#Cafénomia – Fim da renda fixa brasileira como conhecemos

Janeiro já começou diferente em 2023. Acabou a renda fixa brasileira da forma que a conhecíamos. Depois de décadas sendo conhecida por gerar um rendimento fixo contratado, agora os investidores terão que se acostumar com seus títulos variando de preço, apreciando ou não, por conta da marcação ao mercado.

Caso você tenha uma posição de crédito privado, já vai conseguir ver que o financeiro que você tem investido varia muito mais hoje, do que variava o ano passado. Anteriormente, o investidor tinha a falsa sensação de que aquilo que era contatado ao se adquirir a renda fixa nunca podia mudar e que, como o nome diz, a rentabilidade do título era fixa. Inclusive, nunca souberam que podem sair, ou seja, tentar vender seus títulos antes e até mesmo ganhar mais do que os juros renderam até o momento.

Você não leu errado. A renda fixa só é fixa se ficar até o vencimento.

Normalmente, as pessoas pensam que somente ações e demais produtos de renda variável mudam de preço diariamente, porém, dado as mudanças nas expectativas de juros ao longo do tempo, ou seja, a mudança na curva de juros, os títulos de renda fixa também mudam de preço.

Vamos usar como exemplo um título pré-fixado de 10% a.a. com a taxa Selic também a 10% a.a. Em um cenário de mudança dos juros futuros e expectativa de queda da Selic para 7%, as pessoas vão querer adquirir mais e mais ativos pré-fixados para conseguir rentabilizar mais o seu patrimônio acima da Selic. Como os ativos são finitos, o seu ativo que rentabiliza 10% a.a. começa a ficar cada vez mais visado e concorrido. Um certo momento, alguém pode oferecer pagar mais dinheiro por ele do que ele se valorizou por conta dos juros acumulados, aceitando receber, por exemplo 7,5% a.a. em vez dos 10% a.a. inicialmente contratados. 7,5% a.aa já é uma taxa de juros acima da Selic futura, então será extremamente interessante para o outro investidor adquirir o seu título, mesmo que ele não receba os 10% a.a.

Agora você me pergunta, “E onde vai essa diferença de juros?”. Aí que está a boa notícia, diretamente para o seu bolso através da valorização do título que você vendeu.

Essa valorização sempre existiu, porém, como era sempre mostrado a rentabilidade contatada, diversos investidores deixaram de realizar realocações de investimentos e realizar ágios nos ativos que possuíam por não verem que estava valorizado. Com a nova visualização, o investidor poderá tomar melhores decisões de investimento.

Porém, o oposto também é verdade. Se a taxa de juros subir ao longo do tempo, o título pré-fixado que você tinha valerá menos. Ninguém desejará receber 10% a.a. quando se tem taxas de 12,5% a.a. por exemplo. Entretanto, esse prejuízo só ocorre em caso de venda do ativo. Caso se carregue até o vencimento, se manterá os 10% a.a. contratados.

Hoje, mais do que nunca se mostra necessário um assessor de investimentos para auxiliar o investidor nas corretas alocações. Chame a equipe da Diagrama e converse com o nosso time de assessoria.

Marcello Corsi Janota de Carvalho – Economista e Operador da Mesa de Renda Variável

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