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#Cafénomia – BNDES: Uma história de desenvolvimento

Na última semana, tivemos a posse do novo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Como uma das principais entidades responsáveis pelo desenvolvimento econômico brasileiro, e também da américa latina, por conta de algumas políticas presidencialistas, decidi homenagear a entidade BNDES e contar um pouco sobre a sua história, desde sua criação como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) até agora.

Em 1952, é criado pelo segundo governo de Getúlio Vargas, o BNDE foi criado com o objetivo de ser o órgão governamental responsável pelo desenvolvimento da infraestrutura brasileira, fomentando assim a economia brasileira e incentivando os demais setores através do fomento gerado pelo novo órgão. Com o passar dos anos, as responsabilidades do órgão foram aumentando e ele também foi incumbido de gerar desenvolvimento econômico do segmento privado e industrial, aumentando assim seu leque de possibilidades de como pode incentivar a economia brasileira por completo, porém ainda faltavam segmentos que poderiam ser beneficiados pelos feitos do BNDE e ainda não eram atendidos.

Estendendo os benefícios aos velhos motores da economia brasileira e aos que mais necessitam dele, no decorrer da década de 60, o BNDE expandiu suas linhas de crédito aos agricultores e as pequenas e médias empresas. Uma mudança que parece sútil olhando no cenário atual, porém toda empresa gigante hoje foi pequena. Sem essa mudança que ocorreu a 60 anos atrás, provavelmente não teríamos grande parte das grandes empresas atuantes hoje no mercado brasileiro. Porém, só realmente conseguimos ver uma atuação completa quando na década de 70 ela foi de órgão governamental para empresa pública, dando mais liberdade de atuação.

Somente na década de 80, em 1982 que a instituição se tornou como a conhecemos hoje. Com o aumento das preocupações sociais, em 82 foi incorporado o caráter social a instituição onde ela mudou de nome para Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e começou a incentivar o desenvolvimento social, não somente o econômico. Com a mudança, caso o projeto fosse socialmente benéfico, ele poderia ter o incentivo do BNDES, mesmo que ele não fosse economicamente interessante. Essa mudança é criticada até hoje por alguns, por conta de ser considerada uma má utilização do recurso dos contribuintes, uma vez que não necessariamente ajudaria no desenvolvimento brasileiro. Porém isso ainda é muito discutido por não ser uma matemática simplória, com diversos argumentos contra e a favor. Em 1996, além da característica social foi incluída também a característica ambiental, dado a toda importância que o meio ambiente tem ganho no aspecto global pela má utilização de gerações passadas.

No século XXI, a instituição foi cada vez mais ampliando seus investimentos econômicos e sociais, incluindo o auxílio ao desenvolvimento econômico e social de membros do Mercosul, para que, através do desenvolvimento de seus parceiros, a economia brasileira consiga exportar e importar mais deles, fortalecendo o bloco econômico como um todo.

Como vemos, a história do Banco é longa e cheia de mudanças. Sua atuação está cada vez mais integrada no desenvolvimento brasileiro. Uso desta coluna de hoje para deixar minha homenagem a instituição e desejar ao novo presidente do BNDES sabedoria para que auxilie o Brasil a se fortalecer cada vez mais socialmente, principalmente, economicamente. Que sejam feitas boas escolhas para investir o recurso onde efetivamente irá gerar benefício social e econômico. Que erros cometidos no passado sejam aprendizados para que o futuro seja brilhante como o céu da pátria.

Marcello Corsi Janota de Carvalho – Economista e Operador da Mesa de Renda Variável

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 Foto: Divulgação/Agência Brasil

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