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Oportunidades e Desafios da Bolsa Brasileira

Por: Ricardo Leite – 29/05/2024

Análise do Mercado Financeiro: Oportunidades e Desafios da Bolsa Brasileira

Nesta semana “curta”, observamos mais movimentos de queda na bolsa de valores brasileira e alta no dólar. Mas por que isso ocorre se os dados econômicos no Brasil aparentam estar evoluindo?

A verdade é que a bolsa brasileira representa menos de 1% do volume dos ativos de risco globalmente. A política monetária americana é quem dita o tom dessa música ao redor do globo. Vimos os dados de desemprego caírem para 7,5%, o menor índice dos últimos anos.

Embora o Presidente e o grupo político ligado ao governo critiquem o comportamento do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por não acelerar o corte de juros, aqueles que possuem um mínimo de conhecimento e conseguem deixar de lado o jogo político entendem que qualquer decisão precipitada pode comprometer todo o excelente trabalho de recuperação da crise da pandemia que o Brasil realizou com qualidade. Nos Estados Unidos, eles não estão tão acostumados com inflação e juros altos como nós.

Uma coisa é fato: quem sofre com isso são os investidores que há anos veem seus investimentos estagnados ou amargando prejuízos. O perfil de risco se desenha na prática: “comprem ao som de canhões e vendam ao som dos violinos”. Essa é a temática.

Estamos em uma janela de oportunidade que já dura quase dois anos. Quem sabe quanto tempo ainda pode durar antes de realmente entrarmos em um novo bull market? Nessas horas, os investidores que conseguem fazer aportes consistentes e recorrentes em bons ativos, em empresas sólidas, com crescimento constante, dívida controlada e distribuição consistente de dividendos podem criar portfólios de renda variável realmente vencedores daqui a alguns anos.

Quanto tempo ainda pode demorar antes de vermos esse movimento de alta acontecer? É impossível prever, especialmente com toda essa nebulosidade em torno das decisões do FED e os entraves do jogo político que vivemos no Brasil.

Mas a regra é clara: aportes recorrentes, controle de risco, sem exposição demasiada, ativos de qualidade e muita, mas muita paciência. O brasileiro deseja investir no longo prazo, mas desde que o curto prazo esteja positivo. No entanto, não é assim que as melhores oportunidades acontecem.


Resumo das Estratégias para Investidores:

EstratégiaDescrição
Aportes RecorrentesInvestir de forma consistente ao longo do tempo.
Controle de RiscoDiversificar e evitar exposição excessiva a um único ativo.
Ativos de QualidadeFocar em empresas sólidas, com crescimento constante e dívida controlada.
PaciênciaManter a calma e a visão de longo prazo, mesmo em momentos de volatilidade.

Aproveite as oportunidades que o mercado oferece e construa um portfólio vencedor, seja paciente, revise a estratégia em janelas trimestrais, semestrais, anuais, de preferência com o mercado fechado para evitar decisões baseadas em emoções.

Equilibre o portfolio de acordo com o seu perfil, objetivo e prazos, estabeleça uma meta, faça o rebalanceamento entre as classes de ativos de tempos em tempos, o seu portfolio é a soma de todos os ativos e não apenas um ou outro ativo, se um ativo não está andando como deveria, faça uma analise fria, sem emoção, se necessário saia e escolha outro ativo mais atrativo, mas não morra abraçado com ativos que no passado já deram algum lucro e hoje apenas dor de cabeça.

E lembre-se sempre de ter a paciência necessária para permitir que cada ativo ande conforme o cenário se mostre favorável.

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