Por: Bruno Royo – 04/2024
Nos últimos anos, a possibilidade de investir fora do Brasil transformou-se radicalmente. Anteriormente, apenas investidores com patrimônios superiores a dez milhões de reais tinham acesso a essas oportunidades. Contudo, avanços tecnológicos democratizaram o acesso ao mercado global, permitindo que investidores de varejo e de alta renda explorassem novas fronteiras financeiras.
Neste contexto, corretoras especializadas no mercado americano surgiram, simplificando a transferência de recursos e oferecendo uma gama selecionada de aplicações em suas plataformas.
A XP Internacional destacou-se como um marco nessa revolução, proporcionando aos investidores brasileiros uma plataforma integrada e abrangente. Por meio de um único aplicativo e com o suporte do mesmo assessor, os clientes têm acesso a fundos, títulos públicos americanos, títulos privados internacionais e, claro, à maior bolsa de valores do mundo.
Além disso, a introdução de um cartão de débito global, com a bandeira MasterCard e aceitação em mais de 100 países, junto à disponibilização de uma conta corrente em dólar, marca um avanço significativo. Essas inovações permitem que clientes da XP realizem saques em qualquer caixa eletrônico fora do Brasil, ampliando ainda mais as possibilidades de gestão financeira internacional.
Economia Americana: Dados apontam desaceleração
A surpresa baixista no PIB pode ser explicada pela queda nos estoques e pelo forte crescimento em importações. O dado ainda reflete uma demanda interna resiliente. No lado do consumo, o avanço foi de 2,5%, abaixo das expectativas (3,0%) mas acima do nível que equilibraria a economia.
Com a publicação dos dados mensais de março do deflator do índice de consumo pessoal (PCE), o mercado pôde dar um leve suspiro de alívio: a inflação não foi tão ruim quanto se temia a partir do dado trimestral, registrando alta de 0,32% no mês, e 2,82% no acumulado em 12 meses (contra 2,84% em fevereiro). Na quebra dos dados, o índice de preços de serviços seguiu persistentemente elevado, reforçando a necessidade de manutenção da taxa de juros em um patamar elevado por mais tempo. Outro sinal de alerta foi uma revisão para cima no dado de janeiro, demonstrando necessidade adicional de cautela.
Insights para Investimentos Globais:
- Temporada de Resultados: Destaques incluem os setores de saúde e comunicação, com surpresas positivas nos lucros. O setor de saúde reportou lucros 10,1% acima do esperado, enquanto comunicações, impulsionado por gigantes como Alphabet, Meta e Netflix, apresentou a maior média de surpresas nos lucros, com 13,2%.
- Economia Americana: Dados recentes indicam uma desaceleração, com o PIB mostrando uma queda devido a menores estoques e um aumento nas importações. Apesar disso, a demanda interna permanece resiliente, com um crescimento no consumo pessoal.
- Big Techs: A performance das grandes tecnológicas é um termômetro para o mercado. Tesla, Meta, Alphabet e Microsoft destacaram-se por diferentes razões, desde a superação de expectativas até anúncios de dividendos, mostrando a importância das expectativas de mercado.
A Tesla chegou ao dia de sua divulgação de resultados caindo mais de 40% no ano, rodeada de notícias negativas sobre entregas, demissões, cortes de preços, concorrência chinesa e rumores de que abandonaria seu projeto de um modelo mais acessível. Pois bem, os números vieram ruins, como se esperava, mas Elon Musk soube dar ao mercado o que ele queria: expectativas! O CEO anunciou que, não somente não havia abandonado o sonho de produzir um carro “popular” mas, além disso, iria antecipar o seu lançamento! Ações para cima!
A Meta, com mais de 40% de alta no ano e após uma sequência de resultados surpreendentemente fortes nos últimos trimestres, chegava ao seu dia D com a barra altíssima. E não decepcionou! A receita cresceu 27% o lucro veio 9,3% acima do que os analistas esperavam e tudo parecia estar bem, exceto por um detalhe: expectativas! De nada adiantou o grande resultado se Mark Zuckerberg anunciou que: i) a receita do 2º trimestre viria em linha ou abaixo do que o mercado já esperava (beat and no raise?) e; ii) a empresa iria gastar, e MUITO, nos próximos anos para desenvolver suas capacidades de AI sem mostrar uma clara estratégia de monetização. Ações pra baixo!
A Alphabet, que também vinha com expectativas baixas devido à concorrência e às falhas constrangedoras em seus modelos de AI, reportou resultados muito fortes ainda deu um presente para seus acionistas ao anunciar dividendos pela primeira vez na história. Ações pra cima!
E por fim, a Microsoft (nossa representante das Big Tech na XP Top Ações Internacionais) tinha altas expectativas e entregou! A maior empresa do mundo segue entregando bons resultados em todas as linhas de negócios e tem uma clara estratégia de monetização dos seus investimentos em AI via: i) venda do serviço Copilot Pro para sua base de clientes usuários do Windows e pacote Office e; ii) processamento de linguagem e aplicações em seu braço de cloud, o Azure, que vem ganhando participação de mercado. Ações pra cima (mas não muito porque, afinal, as expectativas já estavam altas!).
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