Quem nunca teve que cancelar planos por ter sido surpreendido por um imprevisto? Pois é! Muito tem se falado sobre investimentos em bolsa e CDBs que superam a poupança, mas será que existem apenas esses tipos de investimentos?
Hoje em dia, muitos já sabem que ao montar uma carteira de investimentos, é necessário separar uma parte do patrimônio para criar uma reserva de emergência, a fim de ter um “seguro” caso aconteça algum imprevisto. Os investidores do mercado de ações estão acostumados a realizar proteção em suas carteiras, conhecido pelo termo em inglês como hedge.
A pandemia mostrou a todos que os imprevistos são reais e ocorrem quando menos esperamos. Por isso, o mercado de seguros de vida e seguros em vida cresceu significativamente nos últimos dois anos. Fazendo uma estimativa simples, a penetração de seguros de vida no Brasil está entre 20% e 25%. Considerando que o país já registrou mais de 627 mil mortes, quase 125 mil sinistros foram pagos desde o início da pandemia.
O processo de inventário envolve muita obrigação e taxas, e caso a pessoa não tenha como pagar em até 60 dias, são cobradas multas, e o patrimônio acumulado acaba sendo consumido por essas despesas. O seguro é importante justamente para suprir essa falta, sem prejudicar o patrimônio. Somente com honorários advocatícios, custos processuais, despesas com cartório e impostos, como o ITCMD, as despesas de um inventário podem chegar a 15% do total.
Ao contratar um seguro, você evita que seus entes queridos sofram perdas ou dores de cabeça em um momento tão difícil da vida de todos. Como se diz no Brasil, “até morrer é caro”.
Com um planejamento financeiro que envolve investimentos, reservas e proteção patrimonial em caso de necessidade, certamente você terá uma vida financeira saudável e sem preocupações.
E então, você vai se proteger ou deixar a “bucha” para alguém?
Bruno Royo – Assessor de Investimentos da Diagrama
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