Ultimamente tenho pensado muito nas mudanças que estão ocorrendo em nossa volta. Nas mudanças que estão acontecendo com os políticos no poder, nas políticas e leis, nas regras fiscais, no ambiente econômico mundial, nos panoramas do que é seguro e do que não é, etc. O mundo está em constante mudança e muitas vezes, é difícil se adaptar a elas. Porém, as mudanças mais difíceis são aquelas que dependem de uma ação coletiva.
Dentre as mudanças mais difíceis, por conta do meu ramo de atuação, acredito que seja na estratégia traçada para os seus investimentos.
Por exemplo: ao investir no longo prazo ou se preocupar com um possível projeto presente. Agressivar a carteira ou aguardar mais confirmações do cenário econômico? Aumentar exposição no exterior ou avaliar se o dólar já deixou de ficar atrativo? Atualmente, estou confortável com o nível de risco que estou tomando?
Essas são as perguntas que diversos investidores fazem diariamente, cada vez que acessam suas contas e visualizam seus investimentos. Porém, o problema não está nas dúvidas em si, uma vez que elas são necessárias, mas sim na atuação após a pergunta ser respondida.
Nenhuma estratégia é a melhor para todos os cenários. Alocações devem ser revistas sempre que possível e adequadas para o momento atual em caso de necessidade. Aqueles que investiram no setor varejista no Brasil em 2019 e 2020 conseguiram ótimos ganhos no curtíssimo prazo, porém a mudança do ambiente econômico fez com que elas deixassem de ser uma “terra que emana leite e mel” para passar por diversas secas e necessidades. Aqueles que não conseguiram adequar as suas carteiras e seguraram os ativos por tempo demais, deixaram dezenas de milhares de reais na mesa, apenas por relutância de assumir que o plano que haviam traçado já tinha virado passado e que ele precisava ser refeito.
Não tenha medo de rever seus investimentos e estratégias previamente definidas. Você investidor, deve ser estrategista para traçar o plano de longo prazo. Porém, também deve ser tático para jogar as melhores cartas no momento certo e fazer com que a estratégia toda caminhe para o objetivo de longo prazo.
E isso, não deve ser apenas uma revisão que necessita ser feita somente no caráter de investimentos. A vida é complicada demais para ser vivida sem direção ou objetivo.
Desde que sofremos com a pandemia em 2020, diversos aspectos da nossa vida mudaram. Os relacionamentos foram afastados e depois reaproximados, pessoas próximas passaram e carreiras foram desfeitas, enquanto outras sofreram ascensão. As adaptações as novas situações foram essenciais para todos, principalmente nesse período.
Desde o dia 18 de outubro de 2021, revisei e mudei diversas vezes a forma e os conteúdos que escrevo para a coluna do #Cafénomia. A mudança era algo cotidiano, que me gerou diversas oportunidades de aprendizado e possibilidades de geração de conteúdo para vocês leitores.
Nesse um ano e sete meses, consegui concluir o meu objetivo principal de levar cada vez mais conhecimento econômico e auxiliar os investidores nos seus processos de desenvolvimento econômico. E agora, chegou a hora de realizar uma última mudança.
Encerro o projeto do #Cafénomia com satisfação de ter levado a diversas pessoas conhecimento sobre o mercado e auxiliado em seus investimentos.
Nesse meio tempo, não somente compartilhei conhecimento, mas aprendi muito sobre o mercado com meu colega do #ColunaDiquinta, Bruno Royo, e muito com a equipe de marketing, Amanda Cristina e Isabella Carmelutti, que me ensinaram as melhores formas de comunicação. Agradeço a todos pelo apoio nesse projeto.
E, apesar do projeto estar encerrando, lembrem-se sempre de continuar acompanhando as redes sociais da Diagrama para ficar antenado nos principais temas do mercado e sempre contatar o seu assessor de investimentos para ter a melhor alocação possível.
Marcello Corsi Janota de Carvalho – Economista e Operador da Mesa de Renda Variável
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Imagem: Inovação SEBRAE Minas